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Ignez Monteiro de Alvarenga, a Matrona b. 1590 kalk. d. 1671 kalk.
Aus Rodovid DE
Sippe (bei der Geburt) | Alvarenga |
Geschlecht | weiblich |
Gesamter Name (bei der Geburt) | Ignez Monteiro de Alvarenga, a Matrona |
Andere Namen | a Matrona |
Eltern
♂ Antonio Rodrigues de Alvarenga [Alvarenga] b. 1550 kalk. d. 14 September 1614 ♀ Anna Ribeiro (de Alvarenga) [Ribeiro] b. 1560 kalk. d. 23 Oktober 1647 |
Ereignisse
1590 kalk. Geburt: São Paulo, SP, Brasil
1615 kalk. Hochzeit: São Paulo, SP, Brasil, ♂ Salvador Pires de Medeiros [Pires] b. 1590 kalk. d. 1640 kalk.
1617 kalk. Geburt eines Kindes: São Paulo, SP, Brasil, ♂ João Pires de Medeiros [Pires] b. 1617 kalk. d. 1667
1619 kalk. Geburt eines Kindes: São Paulo, SP, Brasil, ♀ Izabel Pires de Medeiros [Pires] b. 1619 kalk.
1620 kalk. Geburt eines Kindes: São Paulo, SP, Brasil, ♂ Alberto Pires [Pires] b. 1620 kalk.
1622 kalk. Geburt eines Kindes: São Paulo, SP, Brasil, ♀ Maria Pires de Medeiros [Pires] b. 1622 kalk. d. 1688
1624 kalk. Geburt eines Kindes: São Paulo, SP, Brasil, ♀ Maria Fernandes Pires [Pires] b. 1624 kalk.
1626 kalk. Geburt eines Kindes: São Paulo, SP, Brasil, ♂ Antonio Pires de Medeiros [Pires] b. 1626 kalk.
1629 kalk. Geburt eines Kindes: São Paulo, SP, Brasil, ♀ Anna Pires de Medeiros [Pires] b. 1629 kalk.
1631 kalk. Geburt eines Kindes: São Paulo, SP, Brasil, ♂ Bento Pires de Medeiros [Pires] b. 1631 kalk.
1633 kalk. Geburt eines Kindes: São Paulo, SP, Brasil, ♀ Maria Pires Fernandes [Pires] b. 1633 kalk.
1635 kalk. Geburt eines Kindes: São Paulo, SP, Brasil, ♂ Salvador Pires de Medeiros o Moço [Pires] b. 1635 kalk.
1671 kalk. Tod: São Paulo, SP, Brasil
Anmerkungen
Desde 1620, Salvador e Inês estabeleceram-se, "com numerosa corte de índios", em sua fazenda de Ajuá, na Serra da Cantareira, na região conhecida como Juqueri.
Em 1642, já viúva, Inês requereu à Câmara de São Paulo revalidação das terras de sesmaria que possuía há 18 anos "nas cabeceiras do Bartholomeu Bueno", além de mais terras no Juqueri para os filhos casados.
Por volta de 1650, seu filho mais velho, Alberto, assassinou a própria esposa (Leonor) e o cunhado. Os Camargo, da família de Leonor, revoltados, imediatamente procuraram vingança. Alberto tentou se esconder na casa da mãe, já viúva. Seus perseguidores, já altas horas da noite, dirigiram-se à fazenda de Ajuá e cercaram a casa da Matrona, gritando e fazendo tumulto. Exigiam que o assassino lhes fosse entregue, caso contrário incendiariam a casa.
Quando as ameaças se tornaram insuportáveis, Dona Inês abriu a porta em lágrimas, segurando um crucifixo. Com eloquência, implorou a todos para que, em nome das chagas de Cristo, poupassem a vida de seu filho e o deixassem ser julgado pela Justiça do Reino. Tão ardorosa foi a súplica que a corajosa viúva conseguiu o que queria.
Alberto foi preso e conduzido à vila de São Paulo, onde ficou aguardando julgamento sob custódia das autoridades. Em seguida foi levado a Santos e embarcado em direção à Bahia, onde seria finalmente julgado. Dona Inês, tentando auxiliar o filho a escapar das malhas da lei, viajou por terra ao Rio de Janeiro, disposta a conseguir sua liberdade a qualquer custo, de maneira lícita ou ilícita.
Os inimigos de Alberto, entretanto, acompanhando o réu para garantir o cumprimento da lei, ficaram sabendo que a Matrona já se encontrava em Paraty aguardando a chegada do barco. Conhecendo Dona Inês, e prevendo suas intenções, optaram por fazer justiça com as próprias mãos. Assim, quando o barco deixava o porto da Ilha Grande, enforcaram Alberto e jogaram seu corpo ao mar.
Este trágico episódio deu origem à famosa "guerra" entre Pires e Camargo, cujos registros nas atas da Câmara de São Paulo estendem-se de 1641 a 1765. Nos anos seguintes, Dona Inês, sedenta de vingança, manteve acesa a violenta guerra entre as duas famílias. Não deu trégua aos assassinos de seu filho e envolvia-se até mesmo nas disputas da Câmara, para impedir que os Camargos aumentassem sua influência política. Os adversários revidavam com o mesmo ânimo, investindo, às vezes, contra a própria casa da Matrona, na serra da Cantareira. De tais ataques, resultou, finalmente, a destruição da casa, "uma das maiores daquele tempo".
Em 1655, representantes dos Pires e dos Camargos reuniram-se na Bahia com o governador-geral do Brasil, o Conde Dom Jerônimo de Athayde, e fizeram um acordo de paz, incluindo anistia a todos os crimes até então cometidos.
O governador-geral, na ocasião, escreveu uma carta à Matrona, pedindo-lhe que perdoasse os inimigos, trazendo assim grande benefício à sua pátria e declarando-a "a principal pessoa em cujo arbítrio está a última conclusão da paz". Além disso, escreveu uma carta ao Rei, em que afirmava que "não era justo que, pela porfia de uma só mulher, que era a parte mais obstinada, padecesse toda uma capitania". Em 24 de Novembro de 1665, um decreto de Dom Jerônimo de Athayde determinou que as câmaras paulistas deveriam ter sempre o mesmo número de Pires e de Camargo, e mais um membro neutro.
Foi uma das protagonistas de uma longa série de escaramuças com a família Camargo, episódio que colocou a vila de São Paulo e arredores literalmente em pé de guerra, nos idos de 1640. A promoção da paz foi difícil tarefa, que envolveu até o governador-geral, o Conde da Autouguia, que em correspondência se referia à matrona como “a mais rija parte que houve nos casos que resultaram todos os desentendimentos e tal contenda”. Este é um caso emblemático, pois mostra bem como era o comportamento das esposas e mães no período colonial paulista: fidelidade e apego. Muito longe, portanto, da imagem tradicional de recato, placidez e submissão.
O célebre historiador de São Paulo e das bandeiras, Afonso de Taunay, certa vez afirmou que a matrona dos Pires seria uma “exceção à timidez feminina daqueles tempos”. Em poucas palavras, ele sintetizou o que algumas gerações de historiadores pensavam sobre as mulheres paulistas. Mas, nas ocasiões em que elas ficavam investidas de poder, assumiam características de autoridade e sede de vingança, atributos tidos por muitos como "masculinos".
Von Großeltern zu Enkelkinder
Einwanderung: Índia
Einwanderung: Índia
Hochzeit: ♂ Pedro da Silva
Tod: 1644, São Paulo, SP, Brasil
Titel : Capitão
Hochzeit: ♀ Luzia Leme , SP, Brasil
Tod: 10 August 1675, São Paulo, SP, Brasil
Tod: Februar 1643, São Paulo, SP, Brasil
Tod: 1646, São Paulo, SP, Brasil
Ordinierung: São Paulo, SP, Brasil, Frei carmelita
Hochzeit: ♀ Ignez Monteiro de Alvarenga, a Matrona , São Paulo, SP, Brasil
Tod: 1640 kalk., São Paulo, SP, Brasil
Hochzeit: ♂ Alberto Pires , São Paulo, SP, Brasil
Tod: 1652, São Paulo, SP, Brasil, Foi acidentalmente morta por seu marido num brinquedo de entrudo.
Hochzeit: ♀ Maria Fernandes Pires , São Paulo, SP, Brasil
Titel : 23 März 1673, SC, Brasil, Fundador de Florianópolis (chamada de Santa Catarina).
Tod: 1687, Florianópolis, SC, Brasil
Hochzeit: ♀ Izabel Pires de Medeiros
Testament: 22 Oktober 1670, Santana do Parnaíba, SP, Brasil
Tod: November 1670 kalk., Santana do Parnaíba, SP, Brasil
Hochzeit: ♂ Pedro Vaz de Barros
Tod: 1732, São Paulo, SP, Brasil